Segundo o parlamentar, cerca de dois mil trabalhadores deverão ser impactados com a paralisação das atividades no local ao longo da execução da obra. O objetivo da proposta é garantir segurança financeira temporária para essas famílias, com um programa similar ao seguro-defeso, pago a pescadores durante o período de proibição da pesca.
“São quase dois mil trabalhadores que, durante as obras, vão ter que parar suas atividades. Por isso, protocolei essa indicação ao Governo do Estado, pedindo um auxílio emergencial que funcione como uma indenização temporária, como ocorre com o seguro-defeso”, explicou Carlos Lula.
O novo trecho da Litorânea terá 7 quilômetros de extensão, ligando a Avenida São Carlos, no bairro Olho D’Água, à Avenida Atlântica, no Araçagy. Com isso, bares, quiosques e pequenos comércios que funcionam na área precisarão suspender os atendimentos por tempo indeterminado.
“Ali não são só empresários. Tem o garçom, a cozinheira, o ambulante. Gente que depende do movimento diário para sobreviver. Não custa ao Estado garantir esse apoio mínimo. É uma forma de reconhecer o valor do trabalho e proteger quem mais vai sentir os impactos da obra”, disse o deputado.
Carlos Lula também sugeriu que o início das restrições aos comércios só ocorra após o período junino, quando a movimentação turística aumenta significativamente na capital.
“É um momento em que eles têm mais lucro. Pedimos que, se for inevitável a paralisação, que ela comece depois do São João. Isso ajuda a amenizar o prejuízo de quem vive do turismo e da gastronomia local”, reforçou.
A proposta tem repercutido positivamente entre trabalhadores da região e reforça o compromisso do deputado com políticas públicas que unam infraestrutura, inclusão e justiça social.