Ao lado de militantes, trabalhadores e estudantes, o parlamentar incentivou a população a votar pelo fim da jornada 6×1, pela isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, e pela taxação dos super ricos.
“O nosso mandato faz parte dessa mobilização nacional porque acredita no poder do povo para mudar o país. Hoje, o trabalhador mal tem tempo para viver. A jornada 6×1 é desumana. A gente defende a redução dessa carga de trabalho porque existe vida além do trabalho, e qualidade de vida também é um direito”, afirmou Carlos Lula.
Durante a tarde, quem passou pela Praça Deodoro pôde participar da votação em uma urna física instalada no local. A ação buscou envolver diretamente a população nas decisões sobre temas que impactam o dia a dia do trabalhador.
O comerciário Daniel Gaspar dos Santos fez questão de votar. “A gente passa muito mais tempo no trabalho do que em casa. Trabalhamos muito e ganhamos pouco. O tempo da escravidão já passou. É justo que quem ganhe mais pague mais e quem ganhe menos pague menos”, disse.
O professor Janilson Abreu Teixeira destacou o valor da escuta popular. “Esse plebiscito é importante porque ele ouve a população brasileira. A gente percebe que o Congresso não está sensível às nossas demandas. Queremos ser ouvidos”, pediu.
Já a dona de casa Daiane Soares fez um apelo por mais tempo em família. “Muitos pais e mães estão longe dos seus filhos por trabalharem demais. Chegam em casa e os filhos já estão dormindo. Saem de casa e eles ainda não acordaram. Se a escravidão já foi erradicada do país, não faz sentido continuar nesse caminho”, ressaltou.
O que é o Plebiscito Popular 2025?
O Plebiscito Popular 2025 é uma iniciativa de movimentos sociais, sindicatos, juventudes, entidades de fé e partidos progressistas para ouvir a opinião do povo brasileiro sobre temas urgentes como:
– Fim da escala de trabalho 6×1
– Redução da jornada de trabalho sem redução de salário
– Isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil
– Taxação progressiva de grandes fortunas
A votação vai até setembro e qualquer pessoa pode participar. As urnas estão espalhadas por sindicatos, praças, terminais, escolas, igrejas e outros locais públicos.
O objetivo é recolocar os direitos dos trabalhadores na pauta do Brasil, com a voz do povo fazendo a diferença.
